quarta-feira, 24 de outubro de 2018



Daniella Grecco

Formação Acadêmica: Administração de Empresa pela USF.

Iniciou na dança em 1987, na Escola Corpo e Arte nas modalidades de jazz e ballet em São Paulo. Participou de diversas apresentações até 1998. Regressou ao ballet em 2009,  no Raça em Bragança Paulista, onde teve seu primeiro contato com o contemporâneo, a dança do ventre e a Yoga.

Formada como instrutora de yôga, professora de dança do ventre e terapeuta corporal e energética, pelo Espaço Saqqara desde 2010. Continua seus estudos de Dança Oriental, técnicas de Educação Somática e Consciência Corporal com a Bailarina e Pesquisadora Claudia Parolin, fazendo parte da Cia de Dança e integrando o quadro de  Professora do Nuaar Núcleo de Artes Árabes. 

Participou do segundo seminário pedagógico de baby class e ballet infantil com a Paola Bartolo, onde foram abordados os seguintes temas: A arte de se tornar uma encantadora de crianças e Mitos e verdades sobre o Ballet I e II, por Paola Bartolo; Um olhar sobre a casa corpo, a minha, a sua, a das nossas crianças, por Farid Rocha; Estruturas de uma aula de Baby Class por André Silva; Outras possibilidades/Movimento criativo, por Renata Costa; Metodologia coordenando-se por lu Braga; Despertando para a técnica russa primeiro e segundo ano, por Felipe Camaroto; Treinando a propriocepção: sensações corporais e musicais através do programa PBT, primeiro e segundo ano, por Maria Cristina Bonfiglioli; E agora, tem menino no Baby Class? Técnicas para aulas mistas no baby class e no ballet infantil/ Brincando de criar duos e pás de deux sob o olhar do aluno, por Daniel James de Carvalho Abreu.  

Participou de diversos workshops na área da dança oriental com profissionais como Ju Marconato, Marcio Mansur, Tarik, Elis Pinheiro e com o egípcio Mohammed El Sayed em 2017.

Atuou profissionalmente no programa no SBT para bailarinas de dança do ventre em 2016. Participa de vários eventos em Hotéis, teatros, Festa de flores e morangos de Atibaia, festivais dentre outros.

Atualmente dirige sua própria Escola "Espaço Daniella Grecco" de Dança em Mogi, além de ministrar aulas de Ballet e Baby Class na Escola Nathália Melo e de Dança do Ventre no Raça em Bragança Paulista.

  
            
            
                     
           
                                                                                                 Foto: Laura Aidar
Valeria Capeto 

Formação Acadêmica:  Farmacêutica Bioquímica pela Universidade São Francisco.

é bailarina e professora de dança do ventre. Iniciou seus estudos a 12 anos atrás com a professora Taya Medeiros, buscando depois seu aperfeiçoamento na arte da dança oriental e expressividade com a Bailarina e Pesquisadora Claudia Parolin.

formada pelo Curso de Especialização em Dança Oriental, ministrado na Pandora Danças, sob a supervisão de Cristina Antoniadis, com reconhecimento e aprovação do ICArabe (Instituto da Cultura Árabe). Atualmente está cursando a formação em “Laban e a Arte do Movimento” com a Dra. Denise Telles Hofstra e  é professora e coordenadora do NUAAR (Núcleo de Artes Árabes), ao lado de Claudia Parolin.

Participou de cursos e workshops ministrados por nomes de destaque como Mohammed El Sayed, Rana Gorgani, Helene Eriksen, Cristina Antoniadis e Claudia Parolin. 

É bailarina integrante da Cia Claudia Parolin, e participou de espetáculos  “ A Rosa de Istambul” e “ Estrela”, na  Associação Teatral de Atibaia (ATA), Festival de Inverno de Atibaia, Temporadas da Dança de Atibaia e Panorama de Danças de Atibaia centro de convenções Victor Brecheret.  Além disso, participou de eventos como o Danças do Oriente, produzido pela bailarina Cristina Antoniadis, Mercado Persa, Festival Pérolas do Oriente em Bragança Paulista, Festa das Flores e Morangos de Atibaia, Festival Luas do Oriente em São Paulo.

Apaixonada pela dança oriental e buscando sempre o seu aperfeiçoamento, possui como principal característica do seu trabalho a fidelidade a técnica e ao estilo de sua mestra, aliados ao seu próprio processo criativo e perceptivo. 

terça-feira, 31 de julho de 2018

Guedra




 Por: Valéria Capeto
          
           Em árabe, a palavra "guedra" significa caldeirão ou panela, que é carregado pelos nômades para qualquer lugar que se desloquem ou que se estabeleçam. Quando coberto por uma pele de animal esticada forma um tambor,  também chamado de "guedra".

        O guedra é originário do “Povo Azul”, que faz parte dos povos Bérberes, uma ramificação dos povos Tuaregues. E seu nome os distinguem dos demais povos nômades em função das suas vestimentas de coloração azul.

               Os grupos de “homens e mulheres azuis” habitam a região do deserto do Saara no norte da África (Mauritânia, Marrocos e Egito). Falam a língua bérbere e possuem uma escrita própria, que não é usada na comunicação cotidiana, mas marca de forma política e simbólica a identidade bérbere.

            O termo “povo azul” surge em função da produção do pigmento azul, utilizado para o tingimento de tecidos, obtido das pedras índigo que são transformadas em pó e é aplicado no tecido. Durante o processo de tratamento e uso do tecido, o pó acaba por se depositar na pele daqueles que o produzem, assumindo uma coloração azulada também. Essa coloração, além de ser considerada bonita e desejável pelos povos, age de forma muito eficiente como protetor da pele contra os raios nocivos do sol e do calor do deserto.

          Nessas sociedades são os homens que não dispensam o uso do véu azul índigo na cabeça. Além do véu protegê-los dos maus espíritos -  uma vez que esses podem penetrar no corpo principalmente pela boca e pelas narinas - também os protegem do sol escaldante e das rajadas de areia do deserto. Por isso, são colocados na cabeça na forma de um turbante, onde apenas os olhos ficam expostos. Quanto às mulheres, a dispensa do uso do véu se manifesta pelo fato de acreditarem que são elas as grandes conhecedoras dos mistérios da vida e, por deterem esse dom, são naturalmente protegidas dos espíritos malignos.

          A história sobre a unificação desses povos se inicia no século IV e é marcada pela presença de uma rainha, que foi a primeira a governá-los e era considerada a “Mãe de todos nós”.

        Constata-se que, entre os tuaregues, desde o início de sua história, até os dias de hoje há uma liberdade feminina. Estudos arqueológicos indicam que a descendência, herança e liderança são definidas por uma origem feminina. Dentro da pirâmide social e política, a mulher ocupa um lugar muito único, havendo um grande respeito a ela dentro dessas tribos. Elas gozam da liberdade de poder escolher seus parceiros, se relacionar sexualmente antes do casamento, participar de decisões da família e do seu povo. Além disso, elas são responsáveis por ensinar o alfabeto e disseminar a cultura e tradição do povo. 
     Os homens também detém uma posição de poder, fazendo parte do conselho. Normalmente são homens de negócios, grandes comerciantes e responsáveis pela função mercantil dentro da hierarquia social, além de serem conhecidos e temidos por suas habilidades como guerreiros do deserto.

O RITUAL DAS MULHERES DOS POVOS AZUIS


       A palavra ”guedra” para o povo azul, também tem o significado de “aquela que faz o ritual”. E seu principal propósito está na transmissão de boas energias, de amor e de paz para todos os presentes.
     O ritual é todo ritmado por palmas, pelo tambor (guedra) e pelo canto. Podendo participar qualquer pessoa, seja homem ou mulher, criança ou adulto, sem limitações de idade.

      Uma característica interessante na forma como se expressam durante o ritual é o fato de que no canto, normalmente, invocam o nome de Allah. Invocam a bondade divina para que seja compartilhada com toda a humanidade, ou ainda, expressam gratidão pela boa sorte ou pela realização de um pedido.

    Uma vez que o povo azul pertence ao grupo dos Bérberes, possuem costumes e tradições tão antigos quanto, e entre esses costumes há o respeito e a harmonia com os elementos da natureza, que é expressado em suas manifestações.

        O ritual é noturno, normalmente acontece em círculo, à luz do luar ou de uma fogueira. Apenas as mulheres dançam e se apresentam totalmente cobertas por um véu negro. Podem se colocar no círculo de joelhos ou em pé. A cabeça recebe um adorno feito de couro, arame, feltro, ou ainda um tecido decorado, além de receber conchas de cowrie, moedas de prata e pedras preciosas, que não apenas enfeitam o cocar, como também se entrelaçam com as múltiplas tranças do cabelo.

         Durante a dança elas batem palmas junto com os presentes, gritam e movimentam suas mãos, simbolizando as bênçãos que desejam para si próprias e para os participantes. O tambor (guedra), único instrumento utilizado no ritual, pulsa de acordo com a batida do coração. O véu negro que cobre a cabeça representa o desconhecido e a escuridão.

         A movimentação das mãos se inicia embaixo da cobertura desse véu e de suas roupas, na tentativa de buscar o caminho da luz. E, no momento certo e intuído, essas mãos emergem e saúdam os pontos cardeais, reverenciam os quatro elementos, o tempo (passado, presente e futuro) e emanam bênçãos. Com o aumento da intensidade do guedra, os movimentos se tornam mais frenéticos e a cabeça oscila de maneira vibrante, fazendo com que as tranças se movimentem de um lado para o outro. O ritmo segue a pulsação cardíaca, o aumento da sua intensidade também eleva o ritmo respiratório, até que a mulher cai em colapso se entregando ao transe.

        Para os povos bérberes, a dança é uma afirmação constante do que eles são, de suas histórias e suas tradições. Muitos a usam para celebrar colheitas, manifestações da natureza, comunicação, nascimento, casamento, bênçãos, entre tantas outras formas de expressão.

       Para o povo azul não poderia ser diferente. E o guedra representa a mais profunda expressão da alma dessas pessoas. É o elo direto deles com o universo.


 * Este material faz parte do seminário que realizamos a cada dois anos, com o intuito de enriquecer os conhecimentos sobre a cultura dos povos orientais, estimulando as alunas e professoras a mergulharem cada vez mais no universo feminino desses povos podendo traçar paralelos com a nossa cultura ocidental. Aqui acompanham algumas impressões das alunas que se dedicaram a essa pesquisa do Guedra.


Por Paula Romano: 

           A primeira vez que presenciei o ritual do guedra fiquei realmente muito tocada. Foi como se o som daqueles tambores estivessem ressoando dentro da minha alma. Ri, chorei, me emocionei e pude sentir que tudo aquilo fazia um sentindo enorme pra mim...

         Quando a Claudia Parolin me chamou para dançar com a Valeria Capeto aceitei na hora, e me senti muito feliz por ter tido essa oportunidade. E aí sim, quando eu dancei, pude sentir toda aquela sensação novamente só que foi muito mais intenso, parecia que toda a energia e calor se espalhava para todas as outras pessoas que estavam presentes. O som dos tambores e das palmas batiam junto com o meu coração, foi algo mágico, um ritual cheio de amor, uma paz que toca o nosso espírito.

       Pra mim foi uma experiência única, mística. Que me trouxe uma clareza espiritual enorme. Adorei ter participado desse ritual e aprendido um pouco mais sobre a cultura desse povo que tanto amo e admiro.

por Valéria Capeto:

         Quando me dispus a estudar as danças orientais ritualísticas incentivada por minha mestra, juntamente com uma parceira de dança, não bastava buscar o conteúdo da forma mais fidedigna e respeitosa possível. Mas, para trazer esse conteúdo para o corpo como proposta de finalização do trabalho, era primordial me permitir sentir, com todo o meu ser, aquela experiência que reunia a pesquisa sobre um povo muito antigo, com a minha busca pessoal.

      Apesar da dança ser simples na sua forma de expressão, ela possui significações, simbologias e tradições tão profundas, que mais importante do que descrevê-las é necessário senti-las.  Uma vez entregue a essa experiência, a gama de sensações são vastas. Senti-me forte, grata, com o corpo digno de dar e receber amor. Mas principalmente conectada com uma ancestralidade de um passado muito distante, que de alguma forma reverberou por todas as células do meu corpo. Foi uma experiência única, ficou registrada na minha alma, e que espero poder um dia vivenciá-la novamente.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

LUA


Lua
Linguagens Universais Alquímicas



           Estas aulas são a base dos ensinamentos do Nuaar, pois sem autoconhecimento de si mesmo, do próprio corpo, seu ritmo e seus ciclos, fica muito distante vivenciar o potencial original -  orgânico e terapêutico - das danças femininas e seus arquétipos.

          Esta forma de linguagem que abrange todas as fases, faz com que as mulheres se aproximem umas das outras, pois mesmo morando em lugares distantes e sob a luz de diferentes culturas, as mulheres são ligadas por um fio amoroso invisível ao qual se reconhecem. Elas podem trocar saberes por um simples olhar, por um gesto ou por um conto, abrindo-se para a intuição e a reverência da beleza e sabedoria de cada fase. 

          Estas aulas incluem o reconhecimento da sabedoria do corpo, o aprimoramento de uma escuta mais refinada de si mesma, um aprofundamento sobre como os quatro elementos principais da natureza (ar, fogo, água e terra) atuam no corpo, na vida e os transformam! 

          Orienta como cada mulher pode organizar os seus centros energéticos para sua saúde e prazer, abrange princípios exotéricos e esotéricos do feminino e a relação com a dança, suas abrangências terapêuticas, seus conteúdos simbólicos e míticos.

                                                Esta aula é para todas as mulheres! 



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Entre em contato, tire suas dúvidas e venha experienciar uma aula!





segunda-feira, 2 de julho de 2018

Desperte a Sua Feminilidade



A Dança do Ventre e os Aromas

Claudia Parolin



          Quando falamos de “Oriente” em especial, o Egito, o Oriente Médio, a Índia e por fim toda a Ásia, nos vem à memória, aromas, massagens, dança, música relaxante, especiarias e muito mistério - oriundos desses lugares onde se difundiram as mais diversas técnicas de terapias. Apesar de hoje o Oriente não ser mais o mesmo, suas técnicas terapêuticas são eficazes e muito bem vindas ao mundo moderno.

        Relatos bíblicos descrevem essas artes como a possibilidade do encontro com Deus. Nas artes, há referência às sacerdotisas e aos cuidados que elas tinham consigo, com o templo, além dos seus atributos de feminilidade ligados a cura. 


        O que mais me chama a atenção é "O Ato de Cuidar". Atribuir um cuidado a si mesma, ao meu olhar, é o despertar para a feminilidade. Parece simples esse ato, mas não se restringe a apenas fazer uma alimentação correta e ter bons hábitos. É preciso abrir um espaço real em nossas vidas para conectarmo-nos com o sagrado, purificarmos o corpo, os pensamentos, sentimentos, crenças, nos atualizar no amor em nós mesmas. 

           Devemos buscar algo que nos conecte, algo preciso e forte, algo que realmente gostamos e que nos faça abandonar nossos celulares por um período de tempo... Que faça nossos problemas ficarem pequenos, um lugar onde não nos sentiremos culpadas por nos ausentar por um período do nosso trabalho, ou das nossas famílias. Se esse espaço está nas artes plásticas, na arte da jardinagem, da culinária, da meditação, da oração ou do silêncio, na música... busque esse lugar! Você merece!


Eu compartilho aqui o espaço que achei para mim... a dança!


     Iniciei esse texto falando de aromas, pois para mim os cheiros dançam nas minhas memórias...memórias de quem eu fui, de quem sou e de quem virei a ser. Os aromas expandem minha respiração e quando isso ocorre, me sintonizo com a Dança Cósmica da sístole e diástole. À medida que essa abertura da percepção vai acontecendo, o processo da auto massagem vai alongando não só meu corpo mas desembaraçando meus pensamentos e acalentando minhas emoções, dessa forma vou me sentindo mais a vontade e segura com a minha feminilidade. Essa é apenas uma das infinitas possibilidades de construir esse espaço de cuidado. Descobrir na dança uma gama colorida de experiências a serem vividas e desvendadas!

        Ainda quanto a aromas, nenhuma mulher é mais conhecida por sua inteligência “perfumada” e sedutora do que Cleópatra, e até hoje o Egito é um dos grandes países produtores de óleos essenciais.

Adoro esse trecho de Plutarco, que testemunha a chegada de Cleópatra à Tarso:

     “Os remos dela acariciaram a água com remadas de prata, que mergulharam no tempo, como a música da flauta, acompanhada pela gaita de foles e pelo alaúde... em vez de um grupo de trabalhadores, o barco estava repleto das mais belas mulheres vestidas como Nereidas (ninfas do mar) e Graças (as três deusas pagãs). Algumas no leme, outras no comando das velas, e por toda a volta um indescritível e fino perfume exalado por vários incensos, que flutuava do navio à terra”.


      Esta imagem me encantou... e esse pequeno parágrafo recheado de arquétipos das mais excitantes forças femininas, me traz a consciência do pleno despertar da feminilidade e da possibilidade de vivenciar essas qualidades através da "minha dançarina", ofertar através da minha dança esse encantamento. Bem... mas isso será assunto para uma próxima postagem!


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        Seguindo nosso raciocínio, desde tempos remotos, perfumes e ungüentos no Oriente eram preparados por sacerdotes em laboratórios especiais nos templos e, posteriormente, difundido pelos alquimistas por toda a Europa. Seus benefícios são inúmeros. Será impossível abordarmos com mais profundidade a história e os benefícios dos óleos essenciais, portanto, nos deteremos a algumas receitas básicas para alívio dos distúrbios femininos e preparação para a dança para esse primeiro despertar. 



            As receitas abaixo são apenas de cunho literário. Os óleos que cito aqui são retirados de textos bíblicos e alguns não são tão fáceis de serem encontrados. Já as quantidades foram carinhosamente conferidas pela amiga/irmã, Milene Cristine, que é a minha "maga" dos óleos essenciais. E, se você que está lendo quiser realmente uma sinergia para o seu trabalho de auto conhecimento e um tratamento eficaz, vale muito a pena consultar-se com ela! Acesse o link do Aromais.




Cuidados gerais na utilização dos óleos essenciais:


       Os óleos essenciais são excelentes remédios naturais para uma série de tratamentos. Atuam diretamente no sistema límbico despertando memórias, e através da utilização na pele ou via oral penetram no sistema linfático e, consequentemente, na corrente sanguínea.  

         Seus efeitos aromáticos podem melhorar a disposição, relaxar tensões e diminuir o stress, mas são substancias extremamente concentradas e devem ser usadas cuidadosamente:



· Evite usar os óleos essenciais internamente, exceto por indicação de um profissional.



· Use sempre os óleos essenciais diluídos – normalmente de 1 a 3% para a massagem e apenas 5 gotas para banhos e inalações de vapor (dilua sempre em óleo vegetal puro, como por exemplo: óleo de semente de uva, girassol, coco, coco de babaçu etc).

· Evite utilizar os mesmos óleos durante muito tempo, use de uma a duas semanas.

· Evite a utilização de óleos essenciais na gravidez sem conselho profissional. Alguns óleos como os de manjericão, sálvia-esclareia, zimbro, manjerona, são contra indicados nesse período.

· Cuidado com peles sensíveis, caso ocorra alguma irritação cutânea, interrompa imediatamente seu uso. Óleos cítricos tornam a pele sensível ao sol e devem ser usados com precaução.

· Consulte sempre as contra-indicações no uso de óleos essenciais para bebês, crianças, gestantes, idosos e epilépticos.

· Na utilização dos óleos essenciais, deve sempre respeitar a tolerância ao aroma para cada indivíduo, não utilizando caso seja desagradável.

Respiração:
Para prática de exercícios respiratórios e inalação, uma boa dica é utilizar 3 gotas de O. E. de benjoim, 2 gotas de O. E. de manjerona e 2 gotas de O. E. de eucalipto num recipiente com água quente ou no difusor. Esta combinação ajuda a abrir o peito quando retraído.

Calmante Digestivo:
Use uma taça de água quente ou com chá de camomila, adicione 2 gotas de O.E. de Laranja, 3 gotas de O. E. de hortelã-pimenta e 3 gotas de O. E. de camomila. Faça uma compressa por dez minutos, no abdômen.

Acalmar a Tensão Pré-menstrual:
Junte 3 gotas de O. E. de sálvia esclareia e 3 gotas de O. E. de gerânio e 2 gotas de O. E. de manjerona, dilua em uma parte de óleo vegetal e massageia suavemente todo o abdômen e o baixo ventre no sentido horário. Pode também ser colocado no banho de imersão.

Acalmar a Ansiedade:
A massagem deve ser feita preferencialmente no rosto, portanto utilize pouco óleo para que não fique desagradável. Utilize 2 gotas de O. E. de Ylang-Ylang, 4 gotas de O. E. de lavanda e dilua num óleo vegetal suave como a amêndoa doce.

Animar:
Os O. E. cítricos são bem vindos, em especial a bergamota, laranja e o capim limão, coloque 1 gota de cada óleo no difusor e inale, repetindo conforme for necessário.


          Este pequeno texto se encerra aqui, espero que possa ter despertado a sua curiosidade e aguçado os seus sentidos!



Dicas extraídas: 
http://aromais.blogspot.com - Milene Cristine
Massagem Ayurvédica - Atreya - Editora Pensamento.
Cântico dos Cânticos - Rei Salomão






terça-feira, 26 de junho de 2018

A Dança do Ventre e a Gestação


A Beleza da Maternidade

             
             A mulher grávida, mitologicamente é considerada como estando na "fase da lua cheia". Dentre as deusas do panteão grego se assemelha a Deméter, a deusa da semeadura e da fertilidade associada ao aspecto da "Grande Mãe". Dotada de grande beleza, está sempre com o seu ventre cheio e seus seios são fartos e doadores... não há quem não se apaixone por ela!

              Languida, quente e afetiva... assim caminha uma mulher na Lua Cheia!

            É nesse estado que ela pode literalmente saber com mais consciência o que é dançar com o seu ventre, pois suas formas mudam a cada dia. Seu centro de gravidade e seu eixo se modificam abrindo-se à novas percepções. Seu corpo descobre outro peso, outra textura e outra forma de se mover no mundo. 

            Porém, muitas de nós mulheres desconhecemos o caminho da dança interna, principalmente pela vida atual mais sedentária e estressante.
            A prática da Dança do Ventre se apresenta como um maravilhoso instrumento para auxiliar a mulher também nesse período. Reconectando-se com a maternidade autêntica e promovendo muitos benefícios, tanto na concepção, como na gestação, no parto e pós parto. 

            A Dança do Ventre é cíclica e para cada fase da mulher é aplicada de uma determinada maneira. É a atividade física mais indicada para as mulheres que desejam engravidar, para as que já estão gestando e também após o parto. Ou ainda, para mulheres que queiram manter sua saúde feminina e beleza. Já que ativa o sistema glandular, relaxa, tonifica o assoalho pélvico, fortalece a musculatura, alonga, melhora a circulação sanguínea, libera toxinas. Além de melhorar o contato afetivo consigo e com o outro, traz beleza e prazer de viver!

           Para as gestantes a Dança do Ventre deve ser abordada de forma suave, sem tensões e com baixo impacto. É muito importante ter consciência da respiração e saber relaxar. Esse estado de tranquilidade  - que os movimentos da dança juntamente com a música oriental proporcionam - refletem diretamente no bebê, proporcionando à ele desde o ventre da mãe, a desafiante lição de estar no seu centro. 
         Já os exercícios fluidos e circulatórios, além de aliviarem os gases e sensações de desconforto, promovem mais sensação de prazer, massageiam o bebê e melhoram a circulação sanguínea, auxiliando na distribuição de nutrientes para ele.  

           Após o parto, a Dança do Ventre pode auxiliar muito na organização dos órgãos internos. Tonificando e oxigenando novamente a musculatura para que eles retornem ao lugar, além de refazer a percepção e a auto imagem corporal. 

          Por fim, a mulher e o bebê estando saudáveis, podem iniciar a prática da Dnça do Ventre com a orientação do médico à partir do quarto mês. Durante a prática é muito importante manter-se hidratada com água, sucos e frutas, e assim, ambos poderão desfrutar desse belo momento feminino com harmonia e tranquilidade!


            O Nuaar tem aula de Dança do Ventre  para gestantes! Marque uma aula experimental.






domingo, 17 de junho de 2018

Deixe a beleza de amar ser...

Trecho do Espetáculo do Nuaar no Festival de Inverno de Atibaia 2016.
Bailarina Daniela Grecco. Direção geral: Claudia Parolin


sábado, 16 de junho de 2018

O Nuaar

Nuaar, cujo significado é “Luz do Conhecimento” em árabe, dedica-se a trilhar o caminho da sacerdotisa onde, através da arte da dança oriental, da expressividade e do auto conhecimento a dançarina(o) reconhece seus ciclos, ritmos e melodias dialogando com a sua potência original, promovendo auto conhecimento e desafios. Todos esses elementos aliados a técnica proporcionam a dançarina(o) expressar-se artisticamente em apresentações. Sempre reunindo pessoas, em especial mulheres que se encantem por toda arte da Dança.
Nasceu em meados dos anos 90 numa parceria muito interessante entre a bailarina Claudia Parolin e o músico William Bordokan em São Paulo. Este espaço reunia vários artístas amantes da cultura árabe, dentre eles: Sami Bordokan, Cristina Antoniadis, Claudio Kairouz, e muitos amigos, Márcia Dib, Fádua Chuffi e uma infinidade de alunas maravilhosas que , vinham beber dessa fonte e trocar saberes.
Atualmente é dirigido por Claudia Parolin na cidade de Atibaia, onde o núcleo está desde 2008 e conta com a maravilhosa coordenação de Valéria Capeto.

Para o alcance da Potência Original, o ensino visa a expressividade, a consciência corporal, a filosofia, a música, a sensibilização e o lúdico, unindo o corpo à alma.


O núcleo conta com os seguimentos: LUA, danças femininas do oriente (dança do ventre e danças culturais e ritualísticas femininas),Aprimoramento para Profissionais, Meditação (Giro Sufi), Estudo da Psique Feminina (A Deusa Interior), Cia de Dança além das oficinas itinerantes.
Por isso as aulas são dirigidas tanto a iniciantes e à mulheres que desejam encontrar seus próprios ritmos - em uma atividade de leveza, alegria e prazer do feminino (e sem o compromisso da apresentação); quanto ao aperfeiçoamento de professoras e de alunas que desejam se tornar profissionais, decifrando as técnicas e os mistérios da Dança Oriental!