segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Encontro de Mulheres

O Nuaar -Núcleo de Artes Árabes e Arom'Arte, promovem o curso:

Encontro de Mulheres

uma vivência feminina através da dança, música e aromas...
com Claudia Parolin



Acontece: Dia 8 de Novembro
Horário: 9 às 18h, em Atibaia/SP (65 km de São Paulo)

Vagas limitadas: oito mulheres por grupo

Inscrições até 31 de Outubro


Módulo 1*
Este módulo pretende trazer às mulheres (faixa etária de 15 a 70 anos), um reencontro com o seu feminino, utilizando-se de ritos ancestrais.
Será um compartilhar entre 8 mulheres especiais, em meio a músicas orientais e perfume dos óleos essenciais... com relaxamento, automassagem com os óleos, aprendizados e de uma experiência dos movimentos da dança do ventre que simbolicamente nos ligam ao Universo.
E então em meio a música, aromas e movimentos, vamos nos deixar levar suavemente à esse reencontro ancestral e tão necessário, integrar a plenitude de nossa origem feminina de sensualidade, criatividade, amorosidade e sexualidade sagrada para a mulher moderna.
E é assim com esse convite da alma feminina que nossos hormônios nos agradecerão com qualidade em nossos ciclos, desde uma tensão pré menstrual à menopausa. Também será um dia de alimentação natural e desintoxicante, inspirado na deliciosa culinária Árabe!

Venha vivenciar esse dia rico de prazer
ao corpo, à alma, à leveza.
Alguns dos tópicos a serem abordados:
• Respiração e Relaxamento para a Dança.• Manobras de Automassagem para Circulação e Beleza.

• Explanação sobre os Centros de Energia, os Chakras e qual a utilização na Dança.
• Sensibilização, para movimentos corporais, de instrumentos musicais orientais como: qanun, derback, alaúde, etc.
• Exercícios Ancestrais: Desbloqueio das Articulações e Consciência da Pelve. Iniciação à Dança do Ventre.
*Os módulos são independentes
Estão inclusos no pacote do curso:
• Apostila
• CD de músicas orientais
• Óleo de massagem com óleos essenciais.
• Alimentação natural e desintoxicante (chás e almoço), inspirado na culinária Árabe.
O curso não requer conhecimentos prévios, todas serão aprendizes. Traga sua vontade, seu propósito em participar deste convite e também uma roupa confortável, como calças legging ou moletons, que dê flexibilidade e conforto. Se desejar traga uma saia longa, mas haverão saias no espaço para uso.


Maiores informações:
(11) 4411-8729 ou (11) 9241-3744 , clauparolin@hotmail.com - com Claudia, ou
aromarte@aromarte.com.br com Milene

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Encontro com Mulheres e Homens Notáveis

Na década de 80 eu estava começando a minha carreira na dança, então buscava com muita sede tudo o que pudesse vivenciar e aprender de técnicas corporais. Eu tinha vários professores de dança nesta época, mas a Maria, que com certeza era uma “notável”, acabara de voltar de Londres. Ela era cheia de vida e criatividade e havia vivenciado um workshop do Método Feldenkrais com o próprio mestre. Ela repassou muitas das lições maravilhosas, as quais fizeram um diferencial em nossas aulas de ballet clássico, iniciávamos as aulas sempre com uma lição. A minha percepção musical e corpórea se desenvolveu muito nesta época, eu me sentia mais completa ao dançar, mais viva e mais expressiva. Não eram apenas belos movimentos, mas a alma estava presente ali. Lembro-me do quanto as pessoas ficavam encantadas de me verem dançar, e eu estava longe do padrão corporal de uma bailarina clássica, mas ao mesmo tempo a minha relação com o meu companheiro de dança era tão forte e intuitiva que me possibilitou soltar toda a minha expressão e sensibilidade que estava aflorando das lições. Ele era, além de meu parceiro em todas as danças, um grande amigo, e assim dançamos muitos anos, até a sua morte. Após este período, houve muitas mudanças sociais e políticas no país, e nós bailarinos, vimo-nos desempregados por um bom tempo. Muitos teatros estavam fechados, a situação financeira do país estava precária e com isso muitas escolas de dança deixaram de existir assim como nossos sonhos tiveram que ser engavetados. Nos meados de 1997 me mudei para a Europa, e tive oportunidade de ir para Londres. Desta vez fiz as lições de Feldenkrais aliadas à dança, com pessoas que haviam sido alunos do Moshe Feldenkrais. Revivi todas aquelas sensações, percepções e sentimentos de alguns anos atrás e também a saudade que sentia do meu amigo e parceiro de dança, um grande notável, que para mim era como se ele estivesse fazendo as aulas comigo. Minhas aulas de dança voltaram a ter um outro olhar sobre o bailarino, sobre o dentro e o fora de um corpo humano, sobre perceber o meu esqueleto dançando. E eu sentia uma enorme reverência e mais profundidade para trabalhar com a dança oriental, à qual atualmente me dedicava. Fiquei cheia de mim, e quando retornei ao Brasil, ainda havia resquícios das lições pelas minhas aulas, mas como é comum entre os homens e mulheres, algo tão prazeroso acaba caindo no esquecimento. E eu fiquei por um bom tempo envolvida com a própria técnica da dança oriental, a cultura, costumes de um povo etc. Posteriormente, comecei a desenvolver um trabalho com a bailarina profissional, notável, Fádua Chuffi, e através dela tive o prazer de conhecer o notável, Shokry Mohamed, bailarino egípcio radicado na Espanha e o músico Omar Faruk com quem pude fazer apresentações, tanto um como o outro faziam parte da tradição sufi, cada qual de uma ordem diferente.
Até que começei a estudar a tradição sufi e o quarto caminho, influenciada pela minha médica Sônia Britto, uma outra notável. De repente me dei conta da amizade de Ouspensky com Feldenkrais, então lembrei de algumas lições e percebi o quanto elas estavam tão próximas de tudo o que estava estudando, e novamente fez sentido para mim. Ressurgiu então, a necessidade de integrar o método com a dança oriental, mas ainda assim faltava embasamento, e para rimar, caiu mais uma vez no esquecimento. Em 2000, muito próximo de onde eu estava morando vi que num espaço de terapias holísticas estava sendo oferecido um workshop do Método Feldenkrais, rapidamente fiz a minha inscrição, e foi muito bom. Eu estava passando por momentos difíceis com o meu corpo, ele estava cheio de dores e emoções que não se expressavam, e aquele workshop foi um bálsamo para mim. Foi tão bom que por quatro anos repeti e recriei aquelas lições, em 2007 fizemos o convite para que o professor Hans Reikdal voltasse a dar o workshop e com isso fizemos todo o curso dele que durou um ano e meio. Agora, além de mim, também alguns amigos e algumas alunas também fazem o curso, criamos um grupo de “Feldenkranianos” em Atibaia e nos reunimos com este professor um fim de semana por mês. Com isto fomos levando essas novas experiências para a dança, na tentativa de expandirmos nossas percepções, sensibilidades e criatividades, ou como diz o próprio Método, retornarmos àquilo que seria o nosso estado natural como seres humanos.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Dança Árabe: História e Atualidade

A Coordenação de Cursos do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe) promoverá neste semestre um curso com a finalidade de propiciar ao público interessado uma reflexão e discussão sobre a dança árabe, a música no contexto da dança e a valorização do feminino e da cultura árabe.
Serão oferecidas 4 aulas teóricas e 4 oficinas com profissionais que se dedicam ao estudo das questões apresentadas. Dentre estes profissionais, Cláudia Parolin, participará levando conteúdo sobre a questão do feminino na dança, os lados tradicional e moderno da dança, e percepções rítmicas e movimentos.


Para mais informações, acesse o link do ICArabe:
http://www.icarabe.org/CN02/agenda/age_det.asp?id=196

Um grande abraço!

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Site para pesquisa

Meninas,
fica aqui no blog o site que a Kátia encontrou para incrementar a pesquisa sobre as Deusas:

http://www.rosanevolpatto.trd.br/mapa.htm

Beijos

domingo, 3 de agosto de 2008

Monólogo - Yaguaretea

Olá pessoal, o NUAAR vai apresentar o monólogo Yaguaretea!
No dia 8 de agosto de 2008 vamos comemorar junto com essa apresentação, um portal importantíssimo para reafirmarmos o nosso propósito e o nosso poder, entrando em ressonância com as energias curativas do universo que estarão disponíveis para nós.
Este monólogo tem tudo a ver com este momento! Espero que curtam muuuuuito!!!!
Para mais informações, clique na imagem abaixo que ela te contará o que você quer saber...




quarta-feira, 30 de julho de 2008

Uma palavra para vocês...

Todos os anos nós realizamos no NUAAR dois encontros para explorarmos a criatividade, eu denomino como sarau, pois tanto em um quanto no outro são permitidas intervenções por parte de quem quer que seja. Porém, o primeiro encontro é somente para as alunas-bailarinas, que vão expor seus trabalhos, suas pesquisas e compartilhar com suas colegas quais as lições significativas para elas neste ano. O segundo encontro conta com a participação de nossos convidados, ou como todas nós gostamos de chamar carinhosamente de “queridos”, que são pessoas que fazem parte da nossa vida, nos apóiam e nos amam. Desta forma vamos conseguindo ampliar a nossa capacidade de compartilhar o que há de mais profundo, ou importante para nós neste momento, e vamos alimentando a segurança e a auto-estima, passo-a-passo através da amorosidade, até que possamos chegar a expor nossas idéias criativas e nossa essência feminina com mais clareza e conforto para um espaço mais amplo em nossas vidas.
O que eu considero realmente importante é o processo de desenvolvimento para chegarmos ao sarau em si. Este é realmente um momento fértil, onde além de expormos nossas idéias mais mirabolantes, também surgem os receios, as angústias, os medos, as críticas e muitas vezes a falta de amor próprio, e neste espaço que eu denomino de “Ventre Mitológico”, está a nossa possibilidade de entrarmos em contato com essas e outras questões que possam surgir, com o intuito de transformar essas limitações através da arte e mais precisamente da prática da dança.
Muitas vezes as alunas que estão em processo terapêutico neste momento, conseguem avanços importantes na sua individualidade, mas mesmo as que não estão, a arte é sutil e atua de forma cinestésica e estésica, possibilitando que a medida em que a psique desta aluna esteja mais madura, ela acessará naturalmente este conhecimento tornando-o um saber para si mesma.
Dentre as infinidades de sensações e sentimentos que surgem neste “Ventre Mitológico”, o grande desafio que sinto que algumas mulheres devem superar, é a crença de que não conseguirão fazer o movimento, ou que já passaram da idade de fazer tal coisa, pois sempre podemos fazê-las, o importante é “como fazemos”. Podemos fazer um determinado movimento de diversas maneiras diferentes. Temos que experimentar, voltar a nossa atenção para nós mesmas e para o que estamos fazendo, usar as nossas limitações como ferramentas para alcançarmos o que desejamos, descobrindo novas possibilidades, é aqui que entra a nossa criança curiosa, que tem sede de descobrir o que existe atrás daquele véu, é tentarmos.
Não existe erro nem acerto, existem apenas as diversas possibilidades criativas de fazer algo. Aquela frase clichê que sempre ouvimos: “Temos que renascer das cinzas” pode nos parecer engraçado, mas essa qualidade está intrínseca na dança oriental todo o tempo, pois ela está sempre nos mostrando a qualidade efêmera da vida e que sempre irá acontecer uma morte, mesmo que simbólica, de onde teremos que renascer das cinzas de nós mesmas para uma nova fase em nossa vida, em nossa psique, em nossos aprendizados etc. Mas quando achamos que esgotamos o assunto, que não vamos mais tirar leite dali, é que há a possibilidade de algo novo surgir. A dança é milenar, novo é o olhar que lançamos sobre ela, cada vez que esgotamos uma possibilidade. Após a pausa, ela re-surge em outra possibilidade, ou podemos dizer em outro entendimento.
Por incrível que pareça, apesar de estarmos no século vinte e um, ainda esperamos aprovação do professor, se podemos errar ou não, se está certo ou não, sinto que cada vez mais precisamos desenvolver a capacidade de auto percepção, análise, indagação e reflexão sobre o que estamos fazendo, como estamos fazendo. Sem isso fica difícil apenas pela repetição mecânica do movimento chegar a corrigir nossos padrões de movimento e ou posturais, caso não sejam adequados ao nosso bem estar, e também não se atinjam as qualidades criativas que todo o ser humano tem como potencial latente. É necessário que haja uma pausa fisiológica, pois a repetição mecânica dos movimentos impede a conscientização e incorporação do próprio movimento, e sem esta incorporação fica impossível saborear o conhecimento e sem saboreá-lo não há possibilidade de torná-lo um “saber”. Num próximo momento contarei como a minha experiência e também a de algumas alunas, com o Método de Educação Somática de Moshe Feldenkrais aplicado à dança, nos abriu uma nova visão de como podemos flexibilizar um antigo condicionamento de que, temos que ser perfeitas, não podemos errar. E como foi possível vivenciar esta experiência em um dos nossos saraus.
Um beijo a todos e sejam bem vindos ao cardápio deste blog saboreando uma linda frase de Isadora Duncan:
“...Uma dançarina, se for grande, pode dar algo às pessoas, que elas levarão consigo para sempre. Nunca a poderão esquecer, e aquilo as transformou, embora talvez não saibam disso...”

terça-feira, 29 de julho de 2008

Próximo Curso - Massagem Ayurvédica

Olá, queridos e queridas!
Vamos promover mais um curso bacana no espaço NUAAR. As informações estão abaixo, basta clicar na imagem que ela se abrirá num tamanho maior.

Fazendo uma correção, somente o horário não está correto no cartaz. Anote aí esta informação: início 23 de agosto, das 13:30h às 17:30h.
Um grande abraço a todos