Até que começei a estudar a tradição sufi e o quarto caminho, influenciada pela minha médica Sônia Britto, uma outra notável. De repente me dei conta da amizade de Ouspensky com Feldenkrais, então lembrei de algumas lições e percebi o quanto elas estavam tão próximas de tudo o que estava estudando, e novamente fez sentido para mim. Ressurgiu então, a necessidade de integrar o método com a dança oriental, mas ainda assim faltava embasamento, e para rimar, caiu mais uma vez no esquecimento. Em 2000, muito próximo de onde eu estava morando vi que num espaço de terapias holísticas estava sendo oferecido um workshop do Método Feldenkrais, rapidamente fiz a minha inscrição, e foi muito bom. Eu estava passando por momentos difíceis com o meu corpo, ele estava cheio de dores e emoções que não se expressavam, e aquele workshop foi um bálsamo para mim. Foi tão bom que por quatro anos repeti e recriei aquelas lições, em 2007 fizemos o convite para que o professor Hans Reikdal voltasse a dar o workshop e com isso fizemos todo o curso dele que durou um ano e meio. Agora, além de mim, também alguns amigos e algumas alunas também fazem o curso, criamos um grupo de “Feldenkranianos” em Atibaia e nos reunimos com este professor um fim de semana por mês. Com isto fomos levando essas novas experiências para a dança, na tentativa de expandirmos nossas percepções, sensibilidades e criatividades, ou como diz o próprio Método, retornarmos àquilo que seria o nosso estado natural como seres humanos.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Encontro com Mulheres e Homens Notáveis
Até que começei a estudar a tradição sufi e o quarto caminho, influenciada pela minha médica Sônia Britto, uma outra notável. De repente me dei conta da amizade de Ouspensky com Feldenkrais, então lembrei de algumas lições e percebi o quanto elas estavam tão próximas de tudo o que estava estudando, e novamente fez sentido para mim. Ressurgiu então, a necessidade de integrar o método com a dança oriental, mas ainda assim faltava embasamento, e para rimar, caiu mais uma vez no esquecimento. Em 2000, muito próximo de onde eu estava morando vi que num espaço de terapias holísticas estava sendo oferecido um workshop do Método Feldenkrais, rapidamente fiz a minha inscrição, e foi muito bom. Eu estava passando por momentos difíceis com o meu corpo, ele estava cheio de dores e emoções que não se expressavam, e aquele workshop foi um bálsamo para mim. Foi tão bom que por quatro anos repeti e recriei aquelas lições, em 2007 fizemos o convite para que o professor Hans Reikdal voltasse a dar o workshop e com isso fizemos todo o curso dele que durou um ano e meio. Agora, além de mim, também alguns amigos e algumas alunas também fazem o curso, criamos um grupo de “Feldenkranianos” em Atibaia e nos reunimos com este professor um fim de semana por mês. Com isto fomos levando essas novas experiências para a dança, na tentativa de expandirmos nossas percepções, sensibilidades e criatividades, ou como diz o próprio Método, retornarmos àquilo que seria o nosso estado natural como seres humanos.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Dança Árabe: História e Atualidade

Serão oferecidas 4 aulas teóricas e 4 oficinas com profissionais que se dedicam ao estudo das questões apresentadas. Dentre estes profissionais, Cláudia Parolin, participará levando conteúdo sobre a questão do feminino na dança, os lados tradicional e moderno da dança, e percepções rítmicas e movimentos.
Para mais informações, acesse o link do ICArabe:
http://www.icarabe.org/CN02/agenda/age_det.asp?id=196
Um grande abraço!
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Site para pesquisa
fica aqui no blog o site que a Kátia encontrou para incrementar a pesquisa sobre as Deusas:
http://www.rosanevolpatto.trd.br/mapa.htm
Beijos
domingo, 3 de agosto de 2008
Monólogo - Yaguaretea
No dia 8 de agosto de 2008 vamos comemorar junto com essa apresentação, um portal importantíssimo para reafirmarmos o nosso propósito e o nosso poder, entrando em ressonância com as energias curativas do universo que estarão disponíveis para nós.
Este monólogo tem tudo a ver com este momento! Espero que curtam muuuuuito!!!!
Para mais informações, clique na imagem abaixo que ela te contará o que você quer saber...

quarta-feira, 30 de julho de 2008
Uma palavra para vocês...
Todos os anos nós realizamos no NUAAR dois encontros para explorarmos a criatividade, eu denomino como sarau, pois tanto em um quanto no outro são permitidas intervenções por parte de quem quer que seja. Porém, o primeiro encontro é somente para as alunas-bailarinas, que vão expor seus trabalhos, suas pesquisas e compartilhar com suas colegas quais as lições significativas para elas neste ano. O segundo encontro conta com a participação de nossos convidados, ou como todas nós gostamos de chamar carinhosamente de “queridos”, que são pessoas que fazem parte da nossa vida, nos apóiam e nos amam. Desta forma vamos conseguindo ampliar a nossa capacidade de compartilhar o que há de mais profundo, ou importante para nós neste momento, e vamos alimentando a segurança e a auto-estima, passo-a-passo através da amorosidade, até que possamos chegar a expor nossas idéias criativas e nossa essência feminina com mais clareza e conforto para um espaço mais amplo em nossas vidas.
O que eu considero realmente importante é o processo de desenvolvimento para chegarmos ao sarau em si. Este é realmente um momento fértil, onde além de expormos nossas idéias mais mirabolantes, também surgem os receios, as angústias, os medos, as críticas e muitas vezes a falta de amor próprio, e neste espaço que eu denomino de “Ventre Mitológico”, está a nossa possibilidade de entrarmos em contato com essas e outras questões que possam surgir, com o intuito de transformar essas limitações através da arte e mais precisamente da prática da dança.
Muitas vezes as alunas que estão em processo terapêutico neste momento, conseguem avanços importantes na sua individualidade, mas mesmo as que não estão, a arte é sutil e atua de forma cinestésica e estésica, possibilitando que a medida em que a psique desta aluna esteja mais madura, ela acessará naturalmente este conhecimento tornando-o um saber para si mesma.
Dentre as infinidades de sensações e sentimentos que surgem neste “Ventre Mitológico”, o grande desafio que sinto que algumas mulheres devem superar, é a crença de que não conseguirão fazer o movimento, ou que já passaram da idade de fazer tal coisa, pois sempre podemos fazê-las, o importante é “como fazemos”. Podemos fazer um determinado movimento de diversas maneiras diferentes. Temos que experimentar, voltar a nossa atenção para nós mesmas e para o que estamos fazendo, usar as nossas limitações como ferramentas para alcançarmos o que desejamos, descobrindo novas possibilidades, é aqui que entra a nossa criança curiosa, que tem sede de descobrir o que existe atrás daquele véu, é tentarmos.
Não existe erro nem acerto, existem apenas as diversas possibilidades criativas de fazer algo. Aquela frase clichê que sempre ouvimos: “Temos que renascer das cinzas” pode nos parecer engraçado, mas essa qualidade está intrínseca na dança oriental todo o tempo, pois ela está sempre nos mostrando a qualidade efêmera da vida e que sempre irá acontecer uma morte, mesmo que simbólica, de onde teremos que renascer das cinzas de nós mesmas para uma nova fase em nossa vida, em nossa psique, em nossos aprendizados etc. Mas quando achamos que esgotamos o assunto, que não vamos mais tirar leite dali, é que há a possibilidade de algo novo surgir. A dança é milenar, novo é o olhar que lançamos sobre ela, cada vez que esgotamos uma possibilidade. Após a pausa, ela re-surge em outra possibilidade, ou podemos dizer em outro entendimento.
Por incrível que pareça, apesar de estarmos no século vinte e um, ainda esperamos aprovação do professor, se podemos errar ou não, se está certo ou não, sinto que cada vez mais precisamos desenvolver a capacidade de auto percepção, análise, indagação e reflexão sobre o que estamos fazendo, como estamos fazendo. Sem isso fica difícil apenas pela repetição mecânica do movimento chegar a corrigir nossos padrões de movimento e ou posturais, caso não sejam adequados ao nosso bem estar, e também não se atinjam as qualidades criativas que todo o ser humano tem como potencial latente. É necessário que haja uma pausa fisiológica, pois a repetição mecânica dos movimentos impede a conscientização e incorporação do próprio movimento, e sem esta incorporação fica impossível saborear o conhecimento e sem saboreá-lo não há possibilidade de torná-lo um “saber”. Num próximo momento contarei como a minha experiência e também a de algumas alunas, com o Método de Educação Somática de Moshe Feldenkrais aplicado à dança, nos abriu uma nova visão de como podemos flexibilizar um antigo condicionamento de que, temos que ser perfeitas, não podemos errar. E como foi possível vivenciar esta experiência em um dos nossos saraus.
Um beijo a todos e sejam bem vindos ao cardápio deste blog saboreando uma linda frase de Isadora Duncan:
“...Uma dançarina, se for grande, pode dar algo às pessoas, que elas levarão consigo para sempre. Nunca a poderão esquecer, e aquilo as transformou, embora talvez não saibam disso...”
terça-feira, 29 de julho de 2008
Próximo Curso - Massagem Ayurvédica
Vamos promover mais um curso bacana no espaço NUAAR. As informações estão abaixo, basta clicar na imagem que ela se abrirá num tamanho maior.
Fazendo uma correção, somente o horário não está correto no cartaz. Anote aí esta informação: início 23 de agosto, das 13:30h às 17:30h.
Um grande abraço a todos
